quarta-feira, maio 23, 2012


A evolução dos meios de comunicação

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Vídeo minimalista mostra a evolução dos meios de comunicação



Profissão modelo

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Modelos falam sobre os tabus que cercam a profissão

Glamour, flashes, agitação. Com apenas três palavras pode-se definir como é o dia-a-dia de uma modelo. Mulheres lindas que têm a beleza a beleza delas descoberta quando ainda são meninas, fazem do rosto e do corpo sua profissão – e muitas vezes são padronizadas e julgadas. O estereótipo de que “toda modelo é anoréxica” é forte não só no Brasil, como no mundo, mas as profissionais contam que a preocupação com o corpo não ultrapassa os parâmetros normais: “Nós somos mulheres, nunca estamos satisfeitas, seja você modelo ou empresária” conta Lucy Horn, 22 anos, modelo desde os 11.

As modelos Vanessa Zamiani, Gabriela Levinnt e Lucy afirmam que o maior problema que encontraram na carreira foi ficar longe da família. A pressão quanto ao padrão de beleza torna-se insignificante diante da saudade dos familiares. Vanessa, 18, diz que ficar longe da família desde cedo é o que mais pesa na carreira, mas que tudo vale a pena. Vanessa é modelo desde os 11 anos e já fez vários trabalhos, inclusive uma campanha em Nova Iorque. Outro tabu no mundo fashion é a questão dos temidos ‘padrões de beleza’ que são obrigadas a seguir. Lucy explica que lidar com esse tipo de problema não é nenhum bicho de sete cabeças: “É uma questão de sempre estar se alimentando bem, se cuidando e focar nos seus objetivos. Fazendo isso de forma saudável, tudo se ajeita e você acaba tirando de letra”.

A modelo Vanessa Zamiani em desfile e em campanha para a Fause Haten


Gabriela, 21, não sofre tanto com os padrões impostos e sim com o preconceito. Modelo fotográfica desde os 18 anos, Gabriela diz que as pessoas, muitas vezes, acabam tratando-a como um objeto: “Muitas pessoas acham que mulher bonita é burra ou só fala besteira, e sabemos que isso não é verdade. Felizmente Deus me deu o dom da beleza, mas sei que não vai durar pra sempre”. A modelo participou recentemente do programa Legendários e do reality Casa Bonita, do canal GNT. Outro motivo que faz com que o preconceito diante da profissão se intensifique é o fato das meninas serem obrigadas a amadurecer rapidamente. A psicóloga Milvia Villaça diz que esse amadurecimento pode ser tanto positivo quanto negativo para a pessoa. Um exemplo da forma negativa é a falta de alguém para poder ajuda-la a discernir o bom do ruim, o que pode acarretar em algo grande no futuro. Porém, o lado positivo é que elas aprendem desde cedo a ter responsabilidades e viverem sozinhas sem os pais, afinal, eles não estarão para sempre com elas.

Com um corpo de dar inveja, Gabriela é musa do São Paulo e participa de concursos de beleza


A psicóloga deixa claro também que essas profissionais possuem uma facilidade diferenciada em relação as outras pessoas para adequar-se a regras, já que aprendem isso desde cedo e na prática. Milvia diz também que, por absorver e cumprir essas regras, são pessoas mais equilibradas, o que é essencial nesse tipo de trabalho. Lucy, que deixou a cidade de Estrela, no Rio Grande do Sul, e mora em São Paulo há 5 anos, não se arrepende de ter saído de casa cedo. “Com 10 anos de trabalho, tenho um currículo super extenso: já fiz capa da Vogue, 20 edições de SPFW, várias campanhas nacionais... Tudo vale a pena porque faz com que eu cresça profissionalmente”, ressalta.

A modelo conta também que, por diversas vezes, já pensou em desistir da carreira: “Em 10 anos de trabalho tenho tido vários momentos assim. Ficar longe da família, longe das suas raízes, realmente não é fácil. Você precisa de um psicológico muito bem trabalhado e de uma forte base familiar para poder encarar as exigências e a bela panela de que pressão que envolve todos os profissionais do mundo”, confessa Lucy.

Com um currículo repleto de trabalhos importantes, Lucy já foi capa de revistas como Vogue e Elle (foto)

Sites úteis Marketing e Negócios

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Consumidor Moderno Artigos sobre Relacionamento, Atendimento a Clientes, Serviços.
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domingo, maio 13, 2012


RPG possibilita aprendizado e socialização

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Normalmente identificado com jovens estranhos e de comportamento antissocial, o RPG (sigla do termo inglês role playing game), um jogo onde o participante interpreta um personagem criado por ele, já é utilizado como ferramenta de ensino por educadores.

 “Atualmente, recomendo e analiso este tipo de jogo como recurso pedagógico junto aos meus alunos dos cursos de licenciatura”, afirma a professora Ana Claúdia Souza Cruz, que leciona para as turmas de Pedagogia do UniToledo.

 A pedagoga ressalta que o jogo ajuda no desenvolvimento da imaginação, da criatividade e da autonomia, pois possibilita escolhas e tomadas de decisões. Segundo ela, por se tratar de uma linguagem lúdica, a atividade estabelece uma conexão importante com o mundo e contexto da criança e, portanto, torna a aprendizagem significativa.


Criado em 1973, o RPG tem como uma de suas principais características a ambientação em diferentes cenários. Alguns ousam criar seus próprios universos utilizando elementos mitológicos. Para que seu personagem seja bem sucedido, o jogador precisa ter uma compreensão do período e local em que se baseia a história.

 Encarregado de conduzir a história, o jogador que atua como “mestre” realiza verdadeiras pesquisas para os conflitos que levará para a partida. Jean Carlos Pereira dos Santos, que guia jogos há 16 anos, busca influência em documentários, filmes, romances históricos e literatura fantástica. Ele crê que leitura de obras como “As Brumas de Avalon”, “Robin Hood” e “O Senhor dos Anéis” ajudaram-no a enriquecer o roteiro. Conta também que chegou a criar mapas para histórias ambientadas na Idade Média. “Como mestre, você quer trazer o máximo de realidade para o jogador. Por isso utiliza conhecimentos sobre clima, geografia para compor o cenário.”

 Além de possuir potencial educacional e acrescentar repertório cultural, o RPG serve como forma de socialização pelo fato de envolver um grupo de pessoas. O jogo induz à cumplicidade e à interação entre os participantes que em determinadas passagens da história precisam “unir forças” para superar obstáculos e realizar objetivos propostos.

 Jogador de RPG há três anos, o estudante de Publicidade e Propaganda Felipe de Almeida Penteado acredita que o perfil comportamental de cada jogador pode determinar se a partida terá um foco mais colaborativo ou não. “Mas a integração é essencial e o jogador que se isola acaba se tornando mais fraco”, salienta.

Por Michelle Santos e Rafaela Tavares

(Texto feito para a aula de Técnicas de Apuração e Reportagem)